sexta-feira, 3 de abril de 2009

Boiadeiro Rei - deixa uma mensagem em 03-04-2009



Mensagem de Boiadeiro Rei diz em 03-04-2009


Reconsidere a própria atitude e não se constranja em aceitar as suas deficiências, de modo a corrigi-las.


A revolta envenena-lhe a alma?


A terra só é vale de lágrimas para os olhos do pessimismo.


Saudades aflitivas laceram-lhe a memória?


A mente é a nossa primeira farmácia.


Sente remorsos, à vista de antigos passos?


Homem algum na Terra pode gabar-se de santo.

quarta-feira, 25 de março de 2009

A SAIDA DOS ORIXÁS

A SAIDA DOS ORIXÁS

Por Rubens Saraceni

Então chegou o momento que Olorun determinou que os seus filhos e filhas Orixás iniciassem a saída de sua morada interior e começassem a ocupar sua morada exterior.
A Oxalá coube a primazia, porque ao sair, ele que é o espaço em si mesmo, cria­ria o meio ou o espaço indispensável para que os outros Orixás pudessem se deslocar e dar início à concretização de sua morada exterior com a criação dos mundos que seriam ocupados pelos seres espirituais.
Não foi fácil para nenhum dos Orixás deixar de viver na morada interior, no ín­timo do Divino Criador Olorun.
Para Oxalá foi mais difícil ainda, porque ele, o primogênito, iniciaria a saída. Quan­do se viu diante do portal de saída, virou-se e contemplou mais uma vez o rosto de Olorun que o contemplava com os olhos fixos e sérios, como a dizer-lhe: “Vá em frente, meu filho! Eu sou você por inteiro e você é parte de mim.”
Oxalá olhou cada um dos seus irmãos e irmãs divinos, e dos olhos deles corriam lágrimas.
Ele curvou-se, cruzou o solo divino que ainda pisava, tocou-o com a testa, beijou-o, e dos seus olhos caíram lágrimas que cintilaram ao tocá-lo.
E ali suas lágrimas ficaram incrustadas no solo, como uma marca de sua partida. E, em cima dele muitas outras lágrimas haveriam de ser derramadas pelos outros Orixás, a medida que fossem partindo.
Oxalá levantou e virou-se novamente para o portal. E, já resoluto, avançou por ele com passos firmes mas, a medida que foi saindo, seu corpo explodiu e um clarão ofuscante que se projetou no infinito, clareando em volta da morada exterior do nosso Divino Criador Olorun.
E Oxalá curvou-se após ter dado o primeiro passo e cruzou o espaço à sua frente. Então levantou, já não tão ereto como quando saíra, deu um segundo pas­so e aí se curvou e cruzou o espaço à sua frente pela segunda vez... e quando Oxalá se curvou pela sétima vez e cruzou o es­paço a sua frente, já não conseguiu se levantar senão só um pouco, e ainda assim porque apoiava-se em seu cajado, que é o eixo sustentador do mundo manifestado, denominado paxorô.
Ele voltou-se na direção em que fica­va a sua morada interior e já não a viu, pois o que viu foi o espaço vazio in­fi­nito em sua volta. E ele olhou para toda a sua volta e não viu nada além do espaço vazio.
Então, o peso da sua responsabilidade foi tanto, que ele caiu de joelhos e com a voz embargada emitiu essas frases:
- Pai, por que fez isso comigo se o amo tanto?
- Pai, por que separou-me de você, se me sinto parte do senhor?
- Pai, sem o senhor eu sou o que vejo em minha volta, nada, meu pai amado!
- Por que, meu pai amado?
E Oxalá, de joelhos e apoiado em seu cajado, chorou o mais dolorido pranto já ouvido desde então na mo­rada exterior. E todos os outros Orixás, que es­tavam do lado de dentro da morada interior e o viam a apenas sete passos do portal de saída, emo­cio­naram-se tanto com o pranto dele, que também se ajoelharam e chora­ram o mais sentido dos cho­ros, pois tanto choraram a angústia dele quan­to a que sen­tiam, porque tam­bém teriam que deixar a morada interior.
Olorun, vendo todos os Ori­xás ajoelhados e chorando, ordenou:
- Meu filho Ogun, o espaço já existe na minha morada exterior. Agora é sua vez de levar para ela o seu mistério e abrir os caminhos para que seus irmãos e irmãs possam segui-los em segurança o viven­ciarem os destinos que reservei para cada um. Siga sempre em frente, pois já existe um caminho feito por mim e trilhado por Oxalá. E, ainda após você dar o sétimo pas­so só veja o espaço infinito em sua volta e nada mais, no entanto, onde seu pé direito pousar no seu sétimo passo, ali se iniciará o caminho que o conduzirá até onde ele se encontra agora.
- Meu amado pai Olorun, eu vejo meu amado irmão bem ali, ajoelhado diante do portal de saída dessa sua morada, meu pai!
- Ogun, assim que você der o primeiro passo depois da soleira desse portal você só verá o vasto e infinito espaço vazio, à sua volta. Não titubeie pois só encontrará o caminho que o levará até Oxalá, caso de sete passos resolutos, meu filho.
- Assim diz o meu pai e meu Divino Criador Olorun, assim farei, meu pai ama­do!
E Ogun despediu-se e cruzou o portal de saída. E quando deu o primeiro passo e olhos à sua direita e à sua esquerda e na­da viu além do espaço ainda vazio, mas infinito em todas as direções, um tremor percorreu-lhe o corpo de cima para baixo. Mas ele continuou a caminhar.
E ao dar o sétimo passo com o seu pé direito, Ogun ajoelhou-se e cruzou o espaço vazio diante dos seus pés. E cruzou o espaço acima da sua cabeça; e cruzou o espaço a sua frente; e cruzou o espaço a suas costas; e cruzou o espaço a sua direita; e cruzou o espaço a sua esquerda... e viu seu irmão Exu, que deu uma gar­ga­lha­da e, à guisa de saudação, falou-lhe:
- Ogun, meu irmão! Que bom vê-lo aqui do lado de fora da morada do nosso pai e nosso Divino Cria­dor Olorun! Por que você demorou tanto para sair?
- Exu,é bom revê-lo, meu irmão! O que você faz por aqui?
- O que eu faço por aqui?
- Foi o que lhe perguntei, Exu.
- Eu já ando por aqui há tanto tempo, que eu nem sei a quanto tempo eu ando por aqui, sabe?
- Não sei não. Explique-se, Exu!
- Ogun, lá vem você com seus pedi­dos de explicação de novo!
- Explique-se, está bem?
- Já que você insiste, digo-lhe que é por causa do fator adiantador que gero, sabe?
- Não sei não, Que fator é esse?
- Bom, até onde eu já sei, ele faz com que eu chegue sempre adiantado nos acontecimentos e este é um acon­te­cimento e tanto, não?
- Que é um acontecimento e tanto, disso não tenho dúvidas. Mas, como você chegou aqui, se só Oxalá havia saído?
- Ah, Oxalá passou por aqui mas, como ele estava muito triste e derramando lágrimas, eu achei melhor ir até ele quando ele deixar de derramar lágrimas. Afinal, eu gero o fator hilariador, não o entristecedor, sabe?
- Já estou sabendo... porque Exu ri até sem motivos.
- Ogun, a falta de motivos para se rir é algo hilário, ainda que muitos pensem o contrário. Mas, se irmos atrás dos motivos da falta de risos, aí vemos que é algo tão tolo, que se torna hilário.
- É se Exu está adiantado e diz isso, então você já sabe de algo que logo des­cobrirei, certo?
- Foi o que eu disse, Ogun.
- Então Oxalá não tinha nenhuma ra­zão para sentir-se tão triste e angustiado. É isso, Exu?
- Não mesmo Ogun! Logo logo, isso aqui estará fervilhando, de tantos seres que estão à espera da concretização dos mundos que todos os que ficarem na mo­rada interior desejarão vir para cá. E isto aqui estará tão cheio, que muitos desejarão retornar à ela, sabe?
- Ainda não sei, mas, se você, que chegou aqui antes do espaço existir, e não sei como, está dizendo, então logo saberei.
- E então, para onde você está indo, Ogun meu irmão à minha direita?
- Vou até onde está Oxalá, Exu.
- Posso acompanhá-lo?
- Pode sim, com você ao meu lado esquerdo, creio que não me sentirei tão só, não é mesmo?
- Se é Ogun! Comigo no seu lado esquerdo ninguém nunca se sentirá só.
- Então vamos, Exu. Já vejo o caminho que conduz até Oxalá.
- Você vai seguir os passos dele?
- Vou, Exu.
- Você não quer seguir por uma caminho alternativo que é mais curto?
- Caminho alternativo? Que caminho é esse?
- É um atalho, um desviozinho! Mas leva até ele do mesmo jeito, certo?
- Errado, Exu! Atalhos ou desvio­zinhos podem levar a muitos lugares, mas nunca levarão alguém até Oxalá ou qual­quer outro lugar, pois todos eles levam aos seus domínios, que estão localizados na vazio. Isso sim, é certo!
- Tudo bem que isso é certo. Mas uma passadinha nos meus domínios não faz mal a ninguém, sabe?
- Não sei e não quero saber. Quem quiser que siga seus convites. Vamos?
- Vamos para onde?
- Ao encontro de Oxalá, oras!
- Não, não!
- Por que não?
- Esse caminho que leva a Oxalá é muito reto, é retíssimo mesmo! E Exu só trilha caminhos tortos ou tortuosos, sei lá!
- Até a vista, Exu!
Ogun seguiu o caminho que conduzia até Oxalá. Logo chegou onde ele estava. Após saudá-lo cruzando o solo e o espaço à frente dele, levantou-se e os dois abra­çaram-se.
Então ficaram no aguardo da chegada dos outros Orixás que não demoraram a chegar. E quando passou muito tempo sem mais nenhum outro aparecer, inicia­ram suas funções de poderes criadores na morada exterior do nosso Divino Cria­dor, gerando essas e muitas outras lendas sobre eles, que contaremos em outro livro.

Texto extraído do livro
“Lendas da Criação - A saga dos Orixás”
Autor Rubens Saraceni, Editora Madras.

Pantera Negra - Exu ou Caboclo?

Pantera Negra
EXU ou Caboclo?

Por Ras Agdeabo - Edmundo Pelizari

No rico universo místico da Umbanda, existem entidades pouco conhecidas eestudadas. Com o tempo, é natural que algumas delas sejam esquecidas pornós. Uma delas é Pantera Negra, celebrado por uns como caboclo e por outroscomo exu.
Seu Pantera era mais conhecido pelos umbandistas de antigamente, quandomuito terreiro era de chão batido, caboclo falava em dialeto, bradava alto ecuspia no chão.
Nas sessões ele comparecia sempre sério, voz de trovão, abraçando bemapertado o consulente que atendia. Não gostava muito de falatório, queriamesmo é trabalhar.
O tempo foi passando e raramente o encontramos nos centros, tendas e outrosagrupamentos de nossa Umbanda. Aonde terá Seu Pantera ido?
O falecido Pai Lúcio de Ogum (Lúcio Paneque, de querida memória), versadonos mistérios da esotérica Kimbanda, que se diferencia da popular Quimbandae está distante da vulgar Magia Negra, dizia que Pantera Negra era chefe deuma Linha de Caboclos que atuam na Esquerda.
Estes caboclos, explicava Pai Lúcio, eram espíritos oriundos de tribosbrasileiras muito isoladas e desconhecidas, ou de tribos das ilhas do Caribe, Venezuela, México e mesmo dos Estados Unidos.
Índios fortíssimos, arredios e alguns até brutos, as vezes gostam de marcarseus "cavalos", ordenando que coloquem na orelha uma pequena argola e nobraço uma espécie de pulseira de ferro.
Ainda costumam receber suas oferendas em encruzilhadas na mata, navizinhança de uma grande árvore. Podem ser assentados em potes de barro comervas especiais, terra de aldeia indígena e outros elementos secretos, quesão consagradas por sacerdotes iniciadas nos mistérios destes espíritos. Pai Lúcio ainda dizia, que a maioria dos médiuns destes caboclos são homens.
Os mais conhecidos, além de Pantera Negra, são : Caboclo Pantera Vermelha,Caboclo Jibóia, Caboclo Mata de Fogo, Caboclo Águia Valente, Caboclo CorcelNegro e Caboclo do Monte.
Alguns irmãos umbandistas conhecem estes trabalhadores astrais, com o nomede Caboclos Quimbandeiros.
Pantera Negra aparece como caboclo e exu, mesmo fora da Umbanda. Na regiãoSul do Brasil, principalmente, o encontramos dentro de um grupo muitoespecial, chamado de Caboclos Africanos.
Ali ele se manifesta com o nome de Pantera Negro Africano, ao lado deArranca-Caveira Africano, Arranca-Estrela Africano e Pai Simão Africano,entre outros. A maneira de atuar destes entes é muito parecida com a dosCaboclos Quimbandeiros, sendo confundidos com frequência.
Alguns adeptos e médiuns que trabalham com estas entidades, acreditam que éo mesmo Pantera.
Porém Seu Pantera Negra vai além. Seu culto é encontrado nos Estados Unidose no Caribe, como tive a oportunidade de conhecer, dentro do XamanismoNativo, Santeria Cubana (ou Regla de Ocha) e Palo Monte.
Lembro de David Lopez, um santero de Porto Rico. Quando ele fez dezesseisanos, sua tia, Dona Carita, o levou a uma festa de Orixá e ali ele desmaiou.Aconselhado por um babalawo, David resolveu fazer o santo. Antes dainiciação para seu Orixá, como de costume no Caribe, foi celebrado um ritualem honra aos ancestrais (eguns). Na celebração, incorporou em nosso amigoum espírito de índio bravíssimo... Batia muito no seu magro peito evociferava como se estivesse em uma guerra. Quando foi pedido o seu nome,disse o indígena: sou Pantera Negra!
Vi o mesmo tipo de transe aqui no Brasil, em raros médiuns de Seu Pantera,como o querido irmão Mário (Malê) de Ogum, sacerdote umbandista.
No Haiti ele é conhecido como Papa Agassou (Pai Agassou) e aparece como umanegra pantera e não mais como índio.
A tradição considera que ele veio da África, da região do antigo Dahomé,onde era celebrado como totem e protetor da Casa Real. O primeiro nobre desta linhagem, contam os mais velhos, foi um homem-fera, pois tinha paipantera e mãe humana.
Agassou é muito temido, pois é profundamente justo e não perdoa os fracos decaráter. Poucos médiuns conseguem suportar a incorporação dele ou de outrosespíritos da família das panteras. É necessária muita preparação, firmeza depensamento e moralidade. Do contrário, e isto realmente acontece, o médium começa a sangrar muito durante a incorporação. É terrível.
Em outras ilhas do Caribe, também encontramos seguidores de Pantera Negra..Alguns o invocam como espírito indígena e outros como uma força africana,meio homem, meio felino.
No Brasil, ouvi as mesmas recomendações de pessoas que cultuam ou trabalhamcom Pantera Negra. Pai Lúcio me disse, que os aparelhos de Seu Pantera nãocostumavam beber, falar demais ou serem covardes. Eram disciplinados,verdadeiros guerreiros modernos.
Em certos rituais de Pajelança Cabocla, podemos ouvir o bater incessante domaracá e o chamado do pajé, que canta:
*YAWARA Ê!*
*YAWARA Ê!*
*HEY YAWARA,*
*YAWARA PIXUNA,*
*PIXUNA Ê, YAWARA,*
*YAWARA, YAWARA!*
Yawara Pixuna, quer dizer Pantera Negra. Alguns traduzem como Onça Negra. Ocanto acima, pode ser utilizado para afastar espíritos maléficos, que fogemao ouvir este nome mágico.
Caboclo ou Exu, Pantera ou Onça, brasileiro ou estrangeiro, ele é mais ummistério que Zambi animou. O tempo passa, mas Pantera Negra ainda persiste.
SALVE PANTERA NEGRA!
*Edmundo é Teólogo especialista em religiões Afro-Caribenhas,*
*o que é fruto de uma vida dedicada ao estudo superior e livre das religiões.*
*Este conteúdo faz parte do curso que *
*Edmundo vai ministrar sobre o universo da Kimbanda.*
Quer saber mais sobre está linda entidade, ou outras acesse o site e associe-se
Recebendo todas as materias postadas aqui e nos Blogs do Baiano Setembrino e do Caboclo Guaracy em tempo real

**UMBANDA O PRONTO SOCORRO ESPIRITUAL**

**UMBANDA O PRONTO SOCORRO ESPIRITUAL**

Quem é umbandista já se deparou inúmeras vezes com casos de obsessão, em que o consulente já recorreu a vários meios para se libertar das amarras dos espíritos trevosos; E para aquele que não conhecem a Umbanda genuína fundada pelo Caboclo Das Sete Encruzilhadas, começará a entender os meios e métodos usados por caboclos, Preto-Velhos e Exus para a libertação permanente ou temporária do obsediado, que chega em um centro de Umbanda muitas vezes em processo de possessão ou seja o espírito obsessor já tomou a consciência do obsediado que se não for tratado em um meio espírita, logo-logo irá parar em um manicômio. -lembro-me de uma passagem no livro "Lindos Casos De Seu Bezerra De Menezes", que por horas tenta doutrinar um espírito obsessor, que encontrava-se "endurecido" ao extremo; As palavras racionais carregadas de amor e carinho não surtiam efeito e o espírito teimava em continuar em seu processo de obsessão; seu Bezerra De Menezes, não perdendo a calma mas sendo enérgico diz: Você precisa de prisão e não de conselhos. E, virando-se para os companheiros, em redor da mesa, em concentração,- Então chame-se a polícia. Pergunta! o que aconteceu a esse espírito? -com certeza a polícia do astral o prendeu, como a nossa polícia prenderia qualquer mal-feitor aqui na terra.Na Umbanda, que na maioria das vezes age como um pronto-socorro espiritual as coisas se dão de modo parecido com esse caso de seu Bezerra de Menezes, pessoas com enorme dificuldade de se espiritualizar interiormente, pela doutrina espiritual e pelos bons atos diários. Caem quase sempre em processo de obsessão simples ou mais grave ainda em possessão; não caem nestes processos por serem maldosos, mas por serem ignorantes, ou seja, desconhecedores das leis maiores pregadas de formas simples e objetivas pelo Rabi da Galiléia (Jesus). A pessoa obsediada ao chegar em um centro de Umbanda, receberá um tratamento quase sempre emergencial de libertação de seu (s) obsessor (s). Peguemos o exemplo do atendimento de um caboclo, o mesmo através de sua hierarquia espiritual e da manipulação de algum material da terra, tal como a ponteira (objeto de ferro semelhante a uma flecha); Libertará o consulente do ou dos obsessores, mas mostrará a pessoa libertada a onde está a falha que causou tal processo, assim também ocorre com os Pretos-Velhos que libertarão da obsessão, mas o consulente não se escapará de uma reprimenda se a falha for dele.Já os Exus guardiães do lado oposto dependendo de seu grau de evolução libertarão o consulente, mas a pessoa ficará sob suas leis, ou seja, se errar nas leis do amor e na justiça para com o seu semelhante, Exu saberá e a lei do retorno irá ser executada, pelo mesmo Exu, que outrora o libertou.- observando tais explicações de como ocorre e porque é feito desta maneira chegamos à conclusão de que Caboclos, Preto-velhos, crianças e Exus, agem como paliativos de nossas chagas interiores; Nós se temos realmente amor, carinho e respeito por nossos amigos, irmãos e mentores espirituais, procuremos nos reformar no interior de nós mesmos para não darmos mais trabalho, como crianças rebeldes de nossas obrigações, para com nossos guias e protetores amados, que nos carregam no colo como pais adorados, amigos e devotos de seus filhos inquietos e rebeldes, que só darão valor o dia que os perderem, pois todos os espíritos independentes de seu grau de evolução, também obedecem às leis do universo, que são imutáveis e eternas e uma delas diz: que o semelhante atraí o semelhante.


Mediunidade não é sinônimo de "mágica‏”


Mediunidade não é sinônimo de "mágica‏”


Todo Guia de Umbanda tem um compromisso firmado no Astral Superior dedesenvolver em seus médiuns e tutelados, as condiçõesnecessárias para que ambos exerçam suas tarefas no planofísico.
Todo médium de Umbanda, muito embora faça parte de umacoletividade, passa por um aprendizado individual e um aprimoramentoconstante, a fim de assumir as responsabilidades com seus Guias e Protetores com outorga desse mesmo Astral Superior.
Para que haja uma boa sintonia e um bom aprendizado, o médium devebuscar ser dedicado, assíduo, perseverante e paciente.
Através da dedicação ao trabalho o médium ampliará a suafaixa de sintonia com os seus Guias e Dirigentes Espirituais da Casa quefaz parte, colocando-se à disposição para o serviço que nãocomeça e nem tampouco termina no momento do transe mediúnico.
A questão da assiduidade firmará no médium a disciplina, queé elemento indispensável na execução dos trabalhos. Quando omédium age com assiduidade a Espiritualidade sabe que sempre terácom quem contar.
A perseverança fará o médium compreender que aconteça o queacontecer, ele, o médium deve permanecer na caminhada abraçadaindependentemente da compreensão de outras pessoas.
Embora muitas vezes esteja rodeado de outros irmãos o médium vaise sentir sozinho, pois ele tem um caminho interior a trilhar cabendosó a ele escalar as etapas que se sucederem, bem como as montanhas da"calúnia", da "inveja", e do "comodismo alheio".
A paciência auxiliará ao médium na busca da serenidade,renunciando assim a irritação e ao imediatismo mediúnico que tantoprejudicará o bom andamento do seu aprendizado.
Mediunidade não é sinônimo de "mágica" e, portanto, omédium não sabe tudo. Claro que há os mais experientes porterem começado sua caminhada nos primeiros toques dos clarins, tendojá vivenciado alguns ensinamentos, porém sempre estarãoaprendendo.
Ainda vemos hoje, muitos irmãos se perguntado: por que meus Guias não se apresentam logo? Porque não riscam seu ponto? Porque nãome mostram logo tudo? Porque que eu que estou a mais tempo na Casa não sinto e nem percebo o que esse irmão que tem menos tempo sentee percebe? E assim seguem fazendo mais umas tantas perguntas...
Mas será que ao invés de só perguntarem, esses médiuns buscam responder para si mesmos como está o seu procedimento ou suaconduta como médium?
Guias e médiuns trabalham em parceria. A época do "guiísmo"já passou.
E assim como as Entidades esperam o tempo dos médiuns,estes devem aprender o significado do silêncio por parte de seus Guias.
Que Oxalá abençoe a todos os filhos de Umbanda!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sobre os Boiadeiros

Sobre os Boiadeiros
Em nossa última passagem pela Terra fomos filhos da terra, aqueles que dela viveram, dela extraímos a raiz de cada dia, o alimento da família e a esperança.
Montado no lombo de um cavalo ou boi pastávamos não os animais, mas ao som do berrante era possível berrar ao Pai Criador que olhasse por nós.
Eu fui peão, cuidei de muitas fazendas e deixei muitos fazendeiros ricos, estranhamente não respingava no meu bolso a pataca que no deles enchia. Tampouco me queixava disso, afinal, não saberia viver com luxo, gostava mesmo da rede amarrada no batente da simples varanda, ali eu podia descansar meus ossos.
Pra que se tenha mais entendimento, nós somos os verdadeiros sertanejos, aqueles que vivem na ferida do Brasil, é uma chaga que não se fecha e com o andar da carruagem periga que esta chaga tome o corpo todo desta terra varonil.
Não vou ficar a falar de minha pessoa e nem desta realidade brasileira, vou logo palestrar sobre nós como amigos trabalhadores do mundo invisível.
Parece que a linha dos boiadeiros é nova, mas não é não. Já manifestávamos em terreiros, tendas e barracões de muitas variantes do culto afro. No Catimbó é mais notável nossa presença.
Quando começou o movimento Umbanda no Astral é que nos organizamos e aguardamos a oportunidade de aparição dos terreiros deste culto. Assim foi ocorrendo de forma regional até que nos alastramos por todos terreiros de Umbanda.
Mas engana-se aquele que hoje pensa que esta linha de trabalho é composta por homens e mulheres da terra. Nem todos, aqui tem uma mistura grande.
Também tem o machista que prega não existir mulher na linha boiadeiros, então o que faríamos com as amazonas? Ou tantas "Marias Bonitas" que guerrilharam por uma vida melhor???
Outro tanto de companheiros nesta linha são Ex-Exus, ou seja, espíritos que atuaram no Grau Exu, lá nas esferas mais baixas e que após receber a graça de se graduar na luz tem que passar por uma linha transitória. Eis a chave do nosso "mistério". Boiadeiro enquanto Grau é um Grau de transição para espíritos que aguardam seu alocamento mais definitivo.
Neste período vamos trabalhando na Lei, colocando ordem na fronteira do meio fio entre luz e trevas, já esta tênue linha existe dentro de cada um de nós, logo a oportunidade de trabalhar a ordem na fronteira, nos nossos semelhantes encarnados e desencarnados é a forma que o Criador achou para que nós pudéssemos fortalecer a ordem dentro de nós mesmo.
Com nosso laço, visto pelos clarividentes, este serve para buscar os zombeteiros e perturbadores. Nossa corda é infinitamente "elástica" e de onde estivermos se localizarmos um ponto negativo e um perturbador, dali lançamos o laço e no laço quebramos o mal.
Somos comumente chamados nos terreiros para limpeza pesada, pois somos mesmo aquele que retira a carga pesada, quando batemos nosso pé e gritamos nosso boi, não sobra mal algum em nosso redor.
Por fim nosso arquétipo é o sertanejo, o brasileiro do sertão, quer seja o guerrilheiro lampião ou o tocador de gado. No entanto nem todos foram assim.Vou tocando meu gado por aqui e desejo que o Criador lhe ilumine!


Getuá Boiadeiros!


Assentamento para Boiadeiros

Assentamento para Boiadeiros


Quem não sentiu o chão tremer e o corpo bambear ao presenciar a manifestação de um Boiadeiro no terreiro, girando o braço como que a laçar um boi e gritando: - Êi boi! ???
A oportunidade de convivência com a diversidade cultural brasileira que a Umbanda fornece é algo incrível que só vivenciando para poder compreender. Podemos viajar o Brasil todo em apenas uma gira.
Obrigado aos valentes Boiadeiros do Além que nos ampara e nos guia.

“ Estamos a serviço do Criador para tocar seu gado divino, cada filho seu, seu rebanho e cabe a nós laçar aqueles que se perderam ou afundaram em algum brejo da evolução e uma vez laçado vamos recolocar na trilha reta do caminhar. Mais um adeus e lá vamos nós a laçar o boi de meu Deus!”

Assentamento:

01 Pedaço de corda sisal 77cm;
01 pedaço de fita cetim fina 33 cm na cor amarelo, preto e branco;
01 vela 7 dias bicolor amarelo/preto;
01 cigarro de palha;
01 cálice de cachaça.
Faça um laço sem nó com a corda, onde as pontas se encontram amarre as fitas e dê sete nós.
Acenda a vela, cigarro de palha e coloque o cálice tudo dentro do laço.
Toda semana acenda ao menos uma vela palito bicolor amarelo/preto. Na ocasião troque o líquido. Sempre que fizer esta firmeza semanal, pegue o cigarro e dê três baforadas, concentrado nos pedidos e orações.

Oração de assentamento:

“Divino Criador, Divinas Forças Naturais, Divinos Orixás, neste momento vos evoco e peço que imante este assentamento, consagre e o torne um portal por onde os Boiadeiros do astral possam se manifestar, servindo de minha proteção e chave de acesso aos sertanejos de acordo com o meu merecimento. Peço que a força dos peões esteja presente e receba minhas vibrações.”
Ps.: Este é um assentamento universal para a linha de Boiadeiros, que pode ser consagrado a um Boiadeiro específico ou deixar aberta de forma universal.
Faça isto com fé e amor, terá ótimos resultados.

Getuá meu Pai!

Historia dos Boiadeiros

Historia dos Boiadeiros

A força econômica do Brasil Colônia residiu em muito nos engenhos produtores de álcool e de açúcar, utilizando a força animal; do boi por excelência, equivalente nos dias de hoje ao indispensável motor elétrico.
Para cuidar das boiadas e de outros animais do pasto, nasceu dessa atividade um tipo caracteristico conhecido pelo nome de Carreiro ou Boiadeiros.
O Boiadeiro é antes de tudo um homem forte, másculo, jovial, ingênuo, respeitador, valente, namorador, sincero, companheiro, resistente, trabalhador e muito festeiro. Suas propriedades se restringem ao cavalo de sua predileção, a sua rede tarimba de capim seco, um céu cheio de estrelas e uma viola dependurada na parede da taipa, testemunha plangente dos ardores e dos cantares.
Freguês acatado dos alambiques de todas as religiões, sua “prova” é disputada e, de acordo com seu gosto, garante a fama da cachaça local;.
Sua exclamação “arre égua” complementada pelo “esta é boa!”, é selo de qualidade, daí passa para a mistura de mel e gotas de limão e, lambendo os beiços, esperto se despede:
“Adeus, meu camarada, até de repente, até outro dia, até outra hora...”

É contumaz tocador de viola, compulsivo dançador, cantador, súbito nos repentes, sem contar com chistes e provocações certeiras, maliciosas, mas sem dano maior à responsabilidade de quem quer que seja. Sua prenda maior, além da “menina do sobrado”, é ser amigo de todos, bornal sempre aberto a qualquer camarada que precise da rapadura, do jabá, da farinha e do imprescindível cigarro de palha.
Não se ilude com a posse das boiadas, das fazendas e estâncias do patrãozinho terreno. Sabe perfeitamente que dono definitivo é Zambi, Vaqueiro-mór, proprietário de tudo que existe na terra e no céu.
Desencarnado, aprendeu com a religião de Umbanda muitas coisas...
Hoje, num passe miraculoso, sai da campina astral e manifesta-se nos milhares de Terreiros, levando para todos energia e orgulho pátrio. Mas também vê com tristeza que os “bóias-frias”, os “sem terra” explorados, espoliados, são parte de sua família, são manadas de almas à mercê dos latifúndios, multinacionais impiedosos, na gana de imperializar os bens produtivos de terra, bem comum de todos os brasileiros.
Dando folga ao berrante, toca com os companheiros alados seu dizer de trovador sertanejo:

“Eu vou ralando o coco / ralando até aqui... / Eu vou ralando o coco, morena / o coco de ouricuri...”

Logo recebe resposta, quem mandou provocar...

”Um boi preto, um boi pintado, / cada um tem sua cor,/ cada coração um jeito / de mostrar o seu amor.”

Eh-êe-ê-ê-ê-ê-ê-ê-ê, boi !... Tchou ! Tchou ! Tchou!... Eh-êe-ê-ê-ê-ê-ê-ê-ê, boi !...

Relação Médium-Guia

A incorporação do Boiadeiro, quase sempre em homens, confere uma virilidade inusitada ao “aparelho” emprestando arrogância, valentia e muita alegria, alegria descompromissada com os interesses atuais. Seu andar gingado parece estar sempre à frente de um boi bravo. Brincalhão, gosta de improvisar trovas e dar música a algumas delas. Nunca se furta a dançar o samba de roda – sambangola – onde se mostra exímio dançarino que, além de agilizar a dança com parceiros físicos, se supera em trejeitos com parceiros astrais, tudo ao mesmo tempo!
Gosta comedidamente das coisas certas: beber, fumar, namorar, trabalhar, descansar na rede ou na tarimba, cantar, improvisar repentes; acha que tudo pode ser feito, desde que a ninguém prejudique.
É amigo leal de quem o recepciona e mantém com ele laços afetivos.

Força da natureza: apreciam a natureza campestre, cavalos, bois e aves. Despreocupados, confiam no Boiadeiro Maior – Zambi.

Expressão: másculo, jovial, valente, ingênuo, sincero, companheiro, alegre, festeiro, namorador, respeitador, trabalhador.

Getuá Meu amigo Boiadeiro!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

BANHOS DE LUZES



Banho de Luz Violeta

Dificuldades, incompreensão, medo, desarmonia, falta de bens materiais e de saúde, complicações kármicas, todas essas dificuldades, podem ser transmutadas (modificadas) com a Luz Violeta da Transmutação.
Experimente o seguinte banho:
1. Entramos na água com firmeza de propósito e certeza de que ao sair dela nossos sentimentos estarão totalmente modificados para uma vida mais plena de Harmonia e Liberdade Interior;
2. Sentimos a água molhar e penetrar lentamente o nosso corpo;
3. A água retirará problemas e dificuldades que estão nos desarmonizando (desarmonias familiares, financeiras, de saúde, afetivas, de trabalho, de origem kármica, mediúnicas, etc...);
4. O coração deve lenta e firmemente ficar mais leve e tranqüilo;
5. O batimento cardíaco mais lento e suave;
6. A cor violeta se concentra no coração e dele irradia para todo o corpo, ondas de Harmonia e Liberdade;
7. Os problemas serão queimados e transmutados em Luz e Liberdade;
8. Ao sair da água estaremos mais leves e os pensamentos firmes, com soluções já prontas mentalmente;
9. A clareza das idéias e possibilidades de realizá-las, estarão claras e nós harmonizados com as novas perspectivas de vida.
Banho de luz verde

Esta cor deve ser utilizada quando estivermos com problemas físicos (sempre depois de ter consultado um médico e desde que não lhe tenha proibido o banho de imersão).
1. Entramos na água, relaxando o máximo possível;
2. Deixamos a Luz penetrar nos poros e depois de alguma tempo, fazemos com que ela se concentre no órgão ou parte do corpo onde se localiza o problema ou a dor;
3. Essa Luz Verde, deve penetrar de forma bem forte em cada célula do local da dor ou do órgão com problema, refazendo as células doentes e substituindo por outras saudáveis;
4. Se o problema for na cabeça, não há necessidade de mergulhá-la, utilizamos somente o processo mental. Imaginamos a cabeça sendo mergulhada na água e sendo beneficiada.
Banho Rosa

Trago-vos um outro banho... este de Amor!
Um banho de imersão usando a luz rosa.
1. A Luz Rosa é Puro Amor Incondicional;
2. Ela deve ser utilizada, quando estivermos passando por momentos de crise e desencontro com outras pessoas. Esse atrito, só traz desarmonia física e psíquica;
3. Mergulhemos na Água-Luz Rosa e deixemos que ela penetre em nossa alma, deixando o coração absorver profundamente todos os benefícios energéticos dela;
4. Permanecemos imersos na água até sentir uma enorme Paz e Amor invadirem todo nosso Ser;
5. Mergulhamos mentalmente nosso desafeto também, até sentir que toda a hostilidade dele foi substituída por um sorriso agradável e amoroso;
6. A Harmonia deverá se fazer, independente dele querer ou não, pois estaremos longe de seu campo de energia negativa. Mesmo querendo ele não poderá nos alcançar mais;
7. Mantemos essa sensação agradável o máximo de tempo possível.

Banho de Luz Dourada

No seguimento do artigo "Banho Azul", deixo-vos aqui outro exercício para um banho revigorante.
- A água deve estar numa temperatura agradável, nem fria nem muito quente;
- Se quisermos, poderemos colocar sais de banho coloridos (de uma das cores da tabela, específicos para o momento) para manter a cor necessária em nossa mente com mais facilidade;
- Entramos na água lentamente, deixando que ela vá molhando nosso corpo aos poucos;- Esticamos o corpo e relaxamos;
- Fechamos suavemente os olhos e imaginamos a água penetrando em nossos poros.
Usando a Luz Dourada
1. Mergulhamos numa banheira de puro ouro líquido. Nossa imaginação não deverá ter dificuldade para isso;
2. Imaginamos esse ouro líquido penetrando em cada poro e aos poucos se concentrando no alto da cabeça, fazendo com que a energia dourada, transforme os pensamentos negativos, depressivos e derrotistas em objetivos lúcidos;
3. O poder de concentração, raciocínio, inteligência e facilidade para resolver problemas financeiros, ficarão muito mais ágeis e objetivos.
Banho Azul

Os poderes da água são incontestáveis. Ela como geradora da vida, nos beneficia em todos os sentidos e momentos, devendo ser usada, como cachoeira que lava as energias negativas, repondo as positivas.
- A água deve estar numa temperatura agradável, nem fria nem muito quente;
- Se quisermos, poderemos colocar sais de banho coloridos para manter a cor necessária em nossa mente com mais facilidade;
- Entramos na água lentamente, deixando que ela vá molhando nosso corpo aos poucos;- Esticamos o corpo e relaxamos;
- Fechamos suavemente os olhos e imaginamos a água penetrando em nossos poros.
Usando a Luz Azul
1. Imaginamos a água de um azul celeste (calmante) e deixamos que ela vá penetrando em todo o corpo pelos poros e aos poucos vá se concentrando na altura do coração, transmitindo uma sensação de confiança e felicidade;
2. Pensamos em cada um dos nossos medos e preocupações;
3. Sentimos a Luz Azul limpando esses sentimentos do coração, nos dando mais confiança e fé no poder que ela possui de eliminar o negativo;
4. Aos poucos esses sentimentos vão sendo substituídos por outros de mais Poder e Fé na Justiça Divina;
5. Esse poder de Fé e Confiança que a Luz Azul, proporciona é único e maravilhoso.
Podemos utilizar quantas vezes forem necessárias.

A Pemba

INTRODUÇÃO
Com a pemba tudo se pode fazer em Umbanda, bem como, em todos os Rituais Africanistas e, no entanto, é o objeto sagrado mais profanado.
Tenho observado, que qualquer pessoa usa sem saber, e sem o preparo devido, para o que está fazendo.
Mas isso, não é o pior ! Há Entidades Espirituais que a empregam sem o conhecimento de causa, o que se pode verificar com facilidade.
Quando incorporam em um médium, solicitam a pemba e saem riscando por aí a fora . Estas Entidades são iguais aos Umbandistas inexperientes, que tudo quer resolver, sem nada saber .
"Conceda a pemba às Entidades, com parcimônia, observando o que estão fazendo".
Na maioria das vezes, não estão fazendo nada mesmo e são como crianças que imitam os adultos. E, outras vezes, são iguais aquelas pessoas que sabem escrever em línguas estrangeiras que não conhecemos, e se divertem a escrever barbaridades, pois estão conscientes de que não entendemos o que estão fazendo . E, assim, temos vários Terreiros de Umbandas, com falsas Entidades . Por isso, quando entregar a pemba para as Entidades desconhecidas, ou para a que não tenha confiança, use outra pemba e vá desmanchando aquilo que a Entidade, de má fé, está atraindo para o ambiente de seu trabalho . O uso da pemba é abusivo e, na quase totalidade dos Terreiros de Umbanda.
Mais uma vez; venho agradecer, ao saudoso e amigo "Mestre Prof. José Coelho", aos conhecimentos obtidos; extensivo, ao Instituto de Pesquisas e Práticas Espiritualistas - Pelotas - RS. - Casa, que, realmente se faz um verdadeiro Sacerdote de Umbanda . Digo: Apenas foi um militante e, estudante da Doutrina da Umbanda, há que é praticada em Pelotas-RS.
Nota: Lembre-se, que só pode usar a "pemba", quem têm àse (axé) e, conhecimento para usa-lá. Vigie: A "pemba" é uma espada de dois gumes, - tanto pode cortar para " o Bem" como para o "Mal". O Senhor é livre, pois têm o livre arbítrio!!! A força que recebeu no àse (axé) é sua . Faça, conscientemente, o uso que melhor lhe aprouver!!!
"Não semeie ventos para não colher tempestade".
"Que a força de Tupã, esteja contigo, Irmão !!!"
Os donos da pemba
A pemba têm como Orixá Regente o Okê - Senhor dos montes -, e como Orixá Coadjuvante a Oxum - Senhora do rio e do lago.
A Entidade Egum protetora, denomina-se "Mepemba", a própria lenda nos dá esse conhecimento.
Nota:

a) Toda lenda encerra uma verdade esotérica;
b) Habitue-se a ler, não com olhos da carne, e sim, com os do espírito e, descobrirá verdades profundas, que são veladas ao profano;
c) Procure por si, desvendar os Olhos de Ísis.

PREPARO DA PEMBA PARA O TRABALHO

Quando se toma uma pemba nova, o primeiro cuidado é saber prepara-la. A pemba pode ser de uso individual ou coletivo, no seu preparo, leve em consideração a finalidade a ser empregada. Sendo para o uso individual o preparo de "imantação- fluídico-magnético" é feito sobre o "Ponto Individual" do o perante . Quando se trata de pemba para o uso coletivo, a "Imantação" é feita sobre o "símbolo da falange protetora da Sociedade (Terreira)". A sua preparação consiste:

1a) Saúda Okê; Oxum: Mepemba e dono da cor da pemba;
2a) Trace com outra pemba, já preparada, o símbolo individual ou da falange, conforme o caso, saudando-o;
3a) Desfluidifique-a com as mãos e procure retirar os fluidos estanhos, caso exista;
4a) a) Tome-a com as duas mãos, segurando com as pontas dos dedos polegar e indicador, as suas extremidades ;
b) Eleve-a e, com a força da mente, atrair do alto, fluídos puros para a pemba em preparo;
c) Traga-a até ao centro fluídico do símbolo traçado, sem deposita-la sobre o símbolo;
d) Respire fundo, enchendo os pulmões de ar (prana), curve-se e, com os olhos, emita fluídos magnéticos em direção a pemba, que simultaneamente, é girada nas pontas dos dedos, para ser imantada em toda a sua superfície e depois fluidifique as suas pontas e, só aí, suspenda a respiração corrigindo-a com duas aspirações profundas;
e) Sempre com a pemba segura entre os dedos das duas mãos, trace o ponto no ar, sem tocar, imantando a pemba no ponto traçado. Chame mentalmente pelo dono ou donos (falange) dos pontos;
f) Caso a pemba não seja para uso imediato, guarde-a em volta de algodão, em lugar fechado e longe dos olhos de estranhos;
g) Saúda o dono ou donos do ponto (falange) novamente, ao seu Pai de Cabeça e, a pemba está preparada para o fim que se deseja;
h) Quando se tratar de trabalho especial, a pemba é preparada sobre o símbolo adequado e, por vezes, com a cor conveniente. A sua preparação é idêntica às demais, levando-se em conta as saudações correspondentes.

Nota: A pemba preta é preparada sobre os símbolos de "Omulú e Exu". Prepare-a duas vezes. Não a use. Prepare e prefira a cor cinza, ou junto com a pemba branca, nos trabalhos mágicos de destruição (trabalhos de demanda).
COMO UTILIZAR A PEMBA

Quando se vai trabalhar com pemba é necessário saber usa-la e, por isso, necessário se torna ter os seguintes cuidados:

a) Desfluidificação da pemba - retire com carinho e respeito a pemba de sua proteção em algodão e a coloque entre as mãos. Saúda Mepemba, pedido licença : Ago ! Ago ! êi ! Mepemba! Depois a desfluidifique (por ação magnética), rolando-a entre as palmas das mãos. Role-as várias vezes. Com esta operação, procure retirar os fluídos estranhos que por ventura nele houver: "TIRE DA PEMBA PARA AS MÃOS".
b) Fluidificação das mãos: Saúda Okê e Oxum, pedindo proteção e licença para o trabalho que se vai realizar:
Ago! Ago ei ! Okê Ago! Ago ei! Oxum

Continue a rolar a pemba nas palmas das mãos, mas agora é de fluidificação das mãos, por fricção magnética da pemba contra as mãos, com proteção de Okê e Oxum:
"TIRE DA PEMBA PARA AS MÃOS, MAIS IRRADIAÇÕES DE OKÊ E OXUM".

c) Fluidificação da pemba: Saúda a sua irradiação principal ( Pai de Cabeça). Continue rolando a pemba entre as mãos e a fluidifique com seu próprio magnetismo, por fricção das mãos contra a pemba e a irradiação de seu Pai de Cabeça:
"TIRE DAS MÃOS PARA A PEMBA, MAIS IRRADIAÇÃO DE SEU DONO DE CABEÇA".
Saúde Oxalá se a pemba for branca, ou ao Orixá que corresponda a cor da pemba que está preparando. Daí em diante, a pemba está pronta para ser utilizada. Lembre-se que toda a vez que a abandone, durante o trabalho, deve protege-la com algodão e , quando vai utiliza-la novamente, deverá rola-la entre as mãos rapidamente. Não há mais necessidade de saudações. Isto será feito em outro trabalho, em outro dia.

d) Encerramento:
Terminado o trabalho, faça saudação à Okê, Oxum, Mepemba e ao Orixá que corresponda a pemba, em relação a cor e, agradeça suas proteções. Guarde a pemba, com cuidado, em volta de algodão, para resguarda-la de fluidos estranhos a sua natureza.
Nota: As saudações e licenças às Entidades Donas da pemba e ao Dono de Cabeça, preferencialmente, devem ser feitas "MENTALMENTE". Cuidado com os profanos!!! Cuidado com os imitadores!!!
CRUZAMENTO COM A PEMBA

Entende-se por cruzamento, fazer cruzes, no caso, com pemba. A cruz pode ser simples, a de 4 braços iguais, ou a de 8 braços ( cruz de Umbanda) , que é a preferível, não só pelo seu significado, mas ainda, por seu maior contato com o "Ente" que está cruzado ( maior exposição de superfície).
1a) No corpo humano:

a) Tome a pemba, depois de observar as regras "como utilizar a pemba"e, fluidifique por fricção as partes do corpo que deseja cruzar. Esta fluidificação deve ser feita em Cruz de Umbanda com a pemba . Saúde o seu Dono de Cabeça e invoque o Dono de Cabeça do Paciente e, solicitando permissão para o trabalho,comece o cruzamento na seguinte ordem:
1) Articulação do pulso direito;
2) Articulação do tornozelo esquerdo;
3) Articulação do pulso esquerdo;
4) Articulação do tornozelo direito;
5) Articulação do cotovelo direito;
6) Articulação do joelho esquerdo;
7) Articulação do cotovelo esquerdo;
8) Articulação do joelho direito;
9) Articulação do ombro direito;
10) Articulação da parte superior da perna esquerda;
11) Articulação do ombro esquerdo;
12) Articulação da parte superior da perna direita ;
13) Nuca ;
14) Peito ;
15) Testa ( chakra frontal);
16) Cóccix ( chakra básico) ;
17) Pescoço ( chakra laríngeo) ;
18) Estômago ( chakra umbilical) ;
19) Baço ( chakra esplênico) ;
20) Coração (chakra cardíaco) ;
21) NÃO. Parte superior da cabeça ( chakra coronário) .

Nota:
a) Estes são os 21 pontos sagrados de contato, cruzamento com a pemba . O ponto 21 ( chakra coronário) só pode ser usado pelo Bàbálòrìsàs ou Yálòrìsàs, ou seja, por instrutor espiritual capacitado, ou como comumente se chama de Africanismo, o Feitor da pessoa - o Preparador-, embora a maioria das vezes seja ignorante em assuntos esotéricos e espirituais, mas tem a força e prática que o capacitam para tal operação;
b) Neste cruzamento deve ser usada somente "pemba branca";
c) Pode-se usar pemba de cores para os contatos físicos básicos dos chakras, mas é necessário saber a cor da pemba correspondente a cada chakra, o que dificulta o trabalho, e não apresenta grandes vantagens. Lembre-se de que "o branco é o conjunto de todas as cores";
d) Não faça uso das pembas de cores, enquanto não lhe for dada a permissão para usa-las. Mais tarde pelo Instrutor Espiritual, ser-lhe-á dada está permissão.

Amparadores

Os amparadores trabalham principalmente com a verdade de cada um, com as passagens e escolhas, com o sentimento de unificação com o Criador.
Assim são os amparadores, onde existe uma dor que venha da alma, e um apelo sincero, lá eles estarão. A dor universal vem da falta de compreensão entre os homens, ela vem da falta de amor ao próximo, ela vem do descaso das autoridades que não compreenderam ainda sua grande missão.
Na verdade quando falamos de saúde, não é só a saúde física mais principalmente a saúde espiritual, o desconforto da separação, da morte ou nascimento.
Os amparadores (enfermeiros do astral) são aqueles que trazem com a autorização de Mãe Maria, um calmante a alma que sofre, que ainda não entende o significado da encarnação e da reparação, eles estão sempre presentes nas grandes catástrofes, pois é quando o sentimento fica dividido entre o crer e o aceitar.
Esses enfermeiros não podem curar o que está são, eles só podem ministrar o conforto das bênçãos de Mãe Maria, que a todos ama incondicionalmente.
Eles podem tentar trazer o entendimento dos acontecimentos, e a aceitação. Não deve existir uma punição eterna, tampouco a falta de responsabilidade pelo arbítrio praticado, eles irão sempre ajudar na compreensão e aprendizado sempre pelo amor, pela vontade de mudanças, pois sua energia é de movimento contínuo, pois é uma energia de evolução.
Seus trabalhos podem ser confundidos com os dos socorristas, grandes amigos do astral, que fazem o trabalho de socorrer aqueles que já estão prontos para o socorro e para a escolha.
O trabalho dos amparadores é exatamente o contrário, são para aquelas almas que sofrem a incompreensão de suas verdades, que sofrem pela não aceitação de suas verdades. A energização realizada é para que eles libertos dos pesados sentimentos de forças inferiores possam praticar o arbítrio de suas escolhas, sem nenhuma interferência.
Eles não irão tirar alguém que sofre de seu sofrimento, mas estimulá-los a mudança, mas irá auxiliá-lo para que as energias sejam separadas para que a escolha seja somente da alma que está necessitando desse auxilio.
Almas encarnadas ou não, todos temos essa força a nosso favor, bastando somente à vontade de querer essa ajuda.
Eles amparam mas não carregam, eles ensinam mas não obrigam.
Que as bênçãos estejam sempre presentes em nosso dia.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Caboclo Boiadeiro

Os Cablocos Boiadeiros chegam nos terreiros de Umbanda e de
Candomblé, vem com o pé calçado e outro no chão, com seu chapéu de
couro e seu chicote do lado, eles trazem alegria dando seu lindo
brado.
O Caboclo Boiadeiro traz o seu sangue quente do sertão, e o cheiro de
carne queimada pelo sol das grandes caminhadas sempre tocando seu
berrante para guiar o seu gado. Normalmente, eles fazem duas festas
por ano, uma no inicio e outra no meio do ano. Eles são logo
reconhecidos pela forma diferente de dançar, tem uma coreografia
intricada de passos rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino
mímico, lidando bravamente com os bois.
Seu dia é quinta feira, gosta de bebida forte como por exemplo
cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, seu prato
preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de
corda ou feijão cavalo. Ao amanhecer o dia, o Boiadeiro arruma seu
cavalo e leva seu gado para o pasto, somente volta com o cair da
tarde, trazendo o gado de volta para o curral. Nas caminhadas toca
seu berrante e sua viola cantando sempre uma modinha para sua amada,
que fica na janela do sobrado, pois os grandes donos das fazendas não
permitem a mistura de empregados com a patroa, foi este um dos
grandes motivos de morte dos tocadores de gado.
Devemos levar nas obrigações de Boiadeiro um pedaço de pano vermelho,
para representar o lenço do pescoço, um pedaço de corda virgem.
Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo e é
sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha.
Dentre muitos Boiadeiros, citamos: Boiadeiro na Jurema, Lajedo,
Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Navizala, Boiadeiro de
Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá,
Zé Mineiro e Boiadeiro do Chapadão, etc ...
Sua saudação: "Xetro Marrumbaxêtro", "Minakêto Navizála"

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

ORAÇÃO AOS ORIXÁS - OBRIGADO OXALÁ

Obrigado, Oxalá,
pela fé que me sustenta,
Pelos amigos que fiz
E continuo fazendo.
Obrigado, Oxalá,
Pelas bençãos de Ogum,
Pela proteção de Iemanjá,
pelo amor de Oxum.
Obrigado, Oxalá,
Pela força de Iansã,
Pela retidão de Xangô,
Pelo colo de Nanã.
Obrigado, Oxalá,
Pelo equilíbrio de Oxosse,
Pelas curas de Omulu,
pelas cores de Oxumarê.
Obrigado, Oxalá,
Pelas folhas de Ossãe,
Pelas Crianças que enchem
de alegria nossos Terreiros,
Pela amizade dos Boiadeiros.
Obrigado, Oxalá,
Pela humildade dos Pretos-Velhos,
Pelas Almas Santas e Benditas,
Pela cumplicidade de Exu e Pomba Gira.
Obrigado, Oxalá,
por fazer de mim um instrumento de trabalho

Êta exercicio Dificil - Mediunidade


Mediunidade
Êta Exercício Difícil !

A Faculdade Mediúnica, torna-se difícil de ser exercida, não pelo fato de desenvolvê-la e fazer caridade, mas sim, por ser uma faculdade que nascemos com ela por trazermos do Plano Astral firmada dentro de nós, por escolha e solicitação do "Espírito Encarnante", na maioria das vezes, a fim de resgatar débitos passados.
Portanto está intrínseco neste Espírito Encarnado, selado com o Astral Superior um compromisso, nesta existência, que na verdade é a "Reforma Interna daquele Espírito para com o Astral Superior em modificar a trajetória de seu caminho".
Por um lado, após encontrarmos o local de trabalho, parece ser fácil, mas é neste momento que o compromisso começa. Como?
Primeiro exercitando dentro de nós a fraternidade, o amor universal, a caridade material e espiritual, o desligamento do nosso "ego", pensamos ser fácil realizar tudo isso? Pois, não é, "desligarmos nosso Ego", é difícil.
No Templo(Choupana, Barracão, Terreiro, Casa Espiritual, Centro, etc), durante a incorporação quando damos passagem a nossos irmãos espirituais para cumprirem suas missões de auxiliar aos necessitados é o maior dos exercícios pois temos todo um trabalho até chegarmos até ao ato de incorporação:
Temos que estar de corpo, mente e espírito limpos, tanto na parte material como na espiritual, como:


a) tomando os banhos, orando, praticando a caridade verdadeira, estudando, aprendendo, observando, calando "nosso eu", calando nosso espírito encarnado para poder absorver os ensinamentos em volta;
b) apagar nosso eu, esquecer de nós em prol dos outros, não é fácil, pois requer que esqueçamos os elogios, nossas vontades, nossos desejos, nossa imposição de posicionamento diante das pessoas;
c) significa abandonar, deixar cair os véus da vaidade, orgulho, materialidade e ligar-se nos exemplos passados por nossos irmãos espirituais, por mais difícil que nos pareça.
d) sabedoria, requer tempo e observação.
e) obediência, respeito, amor universal para com seus semelhantes, seus superiores, tolerância com os irmãos e com os diferentes tipos de pessoas e cultos.


Quando damos passagem a nossos irmãos espirituais para cumprirem suas missões de auxiliar aos necessitados, inclusive nós, estamos exercitando a humildade, caridade verdadeira, cedendo nossos recursos como ectoplasma, corpo mental e físico, acreditando sem ter dúvidas nos doando realmente sem cobranças.
E nosso trabalho no dia-a-dia continua, pois mediunidade está intrínseca no Espírito, portanto, ele pratica 24 hs, tem que estar em consonância com o que pratica. Não adianta ser "bonzinho" no local de trabalho espiritual e quando sair de lá praticar erros, maltratar os irmãos, não ter tolerância, freqüentar lugares pesados, mentir, enganar, pois com essas atitudes estamos na realidade nos iludindo cada vez mais, o Plano Astral nunca se engana, no falar e no observar, devemos ser cuidadosos com nossas escolhas de vida.
O ensinamento vem "de cima para baixo" ( do plano Astral para o plano material) e nós somos meros aprendizes, não devemos nos envaidecer de nada, pois, cada coisa material que alcançamos , serve para nos testar também, se iremos modificar ao simples despertar de ambições materiais.
As Leis Universais, não são nem boas, nem más, são a balança cósmica nos cobrando o comprometimento que realizamos com o Plano Astral, em nos sintonizarmos realmente com o Plano Espiritual, que é a Unidade e não a Individualidade.
Lembremos sempre ao dar qualquer passo na vida material, não viemos aqui julgar, condenar, pois somos falíveis também. Viemos para aprender, amoldar o espírito, recuperar nossos erros, melhorar espiritualmente. Como então apontar erros, julgar, condenar nossos irmãos por atitudes que eles tenham, se somos tão falíveis quanto eles.
Ensinemos através do bom exemplo( o amor, a tolerância, o carinho, sem arrogância, praticando o bem estaremos ensinando da melhor forma possível nós mesmos. O bom Umbandista:


Tem boca para falar do bem
Tem olhos para ver o Bem
Atitudes direcionadas para o bem.
Tem compreensão com seus irmãos,
Levando-os ao caminho do Bem.
Perdoa, tem Lealdade e comprometimento
com o irmão, com seus orientadores, com sua doutrina,
respeitando assim a Lei Universal.

Sendo sincero com si mesmo estaremos sendo honestos com nossos irmão.
Enxergar nossos erros, em vez de apontar os de nossos semelhantes, se doar , trabalhar para nossa Umbanda, com amor, fidelidade, humildade e vontade, esse é o caminho espiritual aceito pelo Astral Superior.
Por esses motivos ser Umbandista de "Fato e Direito", cumprindo com as Leis Universais, é um "Exercício Difícil", mas não impossível, vamos tentar, melhorarmos a "nós mesmos", exercendo nosso "Livre Arbítrio", da melhor forma possível.


Desejo a todos os irmãos uma feliz caminhada, de conquistas espirituais, verdadeiras renovações interna a fim de alcançarmos nossos objetivos espirituais de comprometimento com o Plano Astral Superior, paz, harmonia, saúde, amor, fraternidade, união.

Pedidos à Iansã


Para Iansã, a deusa das tempestades, raios e trovões, pode-se pedir

tudo, pois esse orixá, movimenta todo o axé (força) dos demais

orixás.

Minha amada Mãe Iansã é a mãe guerreira e ao mesmo tempo

protetora. É suave como a brisa e furiosa como o ciclone.

As áreas de atuação mais específicas desse orixá são, a proteção

espiritual contra inimigos encarnados e desencarnados, e a força

condutora que redireciona e equilibra os seres.

Muitas vezes, suas bençãos vêm em forma de tufões e tempestades,

que a princípio, parecem assustar, mas isso ocorre porque a limpeza

é necessária naquele momento.

Peça que Iansã lhê dê forças para realizar tudo o que precisa
em sua vida.

SARAVÁ SUA FORÇA.

Em que a Umbanda Acredita

Deus
Principio e fim.
Único e todo.
Deus está fora do limite de nossos entendimentos, não podemos usar nossas palavras limitadas, precisamos senti-lo. Apesar das dificuldades e figuras de interpretações usadas por muitos, todos tem um sentimento comum de Deus; um sentimento bom, um sentimento de Amor e isto que é o importante. Quando imaginamos nosso Deus, quando os mulçumanos, judeus, católicos, budistas imaginam o "seu'" Deus, podemos divergir em várias idéias, mas, certamente, convergimos que o Amor é a grande força de Deus.

Vamos encontrar bases comuns para os que estudam, praticam ou são atendidos na Umbanda. Vamos criar um foco de convergência e a partir dele tentar compreender a Umbanda de todos. Como princípios deste foco convergente entendemos que a Umbanda acredita:

AMOR
O Amor é a força da união, é o meio de se atingir ao grande objetivo universal. Como podemos imaginar Umbanda sem o Amor.
- Meio para nosso crescimento
- Força de União Universal
- O único caminho para evolução
- O único caminho para nos encontrar
- O único caminho para chegar a Deus


Natureza
Somos natureza. Não acreditamos em nós? Nosso universo é regido por leis naturais e o homem busca compreendê-las ao longo de sua evolução. A busca deste entendimento é denominada de ciência. Muitos mistérios que se encontravam além das fronteiras do místico, do religioso, foram substituídos, foram esclarecidos pela ciência sem deixar de existir o fato de que antes era místico ou oculto. Dentro da natureza os seres pensam, tem inteligência e a Umbanda tem um princípio que é um processo mental, a Magia, que pode ser definida como força atuante ou influenciadora de caráter mental, criada pelo pensamento, pela vontade do ser e que também não deixa de ser também um processo natural.

Espírito
De forma simplificada podemos entender que o "Espírito" é um dos elementos da natureza que compõe um ser . O ser não está limitado ao seu corpo físico. Um ser tem sua existência, mesmo não tendo um de seus corpos. Chamamos então de desencarnado o ser que não está utilizando ou não utiliza um corpo físico. A Umbanda acredita na comunicação com seres, com entidades, que não estão com seus corpos físicos, vulgarmente denominada de comunicação com espíritos ou com desencarnados dos mais diversos graus de evolução. Veremos que de fato, o ser é composto ou dividido em vários "corpos" ou veículos de consciência, sendo a denominação "espírito", dada pelos espiritualistas, uma simplificação de um grupo ou conjunto de "veículos de consciência".
Evolução
Sabemos que o Universo está em mutação, está mudando todos os momentos. Sabemos que mudamos, envelhecemos, a natureza se altera, nosso planeta sofre várias alterações desde sua formação. Tudo está se modificando a todo o momento. Estas modificações poderiam ser denominadas de evolução. Então tudo está em evolução. O Universo, os seres que o compõe, o conhecimento, enfim tudo. Os processos são diferentes para cada um, para cada natureza, mas o evoluir é comum a todos. Para nós a evolução ocorre ao longo de nossa vida presente e nas próximas. Evoluímos em ciclos sucessivos, em diversas vidas, comumente chamadas de reencarnações. Nossa evolução só pode ocorrer através de nossas ações. Somos seres inteligentes capazes de determinar nossas ações, a Lei do Carma trará os efeitos causados pelas causas que criamos com nossas ações.
Acreditamos que nossas ações devam ter como princípios:
PUREZA - A busca da Verdade
HUMILDADE - O fim das vaidades e personalismos
SIMPLICIDADE - Tentar levar ajuda a todos (Universalismo)

Nossa Umbanda precisa ser Amor, pois a verdadeira Umbanda é Amor. Vamos mostrar o caminho deste Amor a todos.Vamos fazer entender que não existem Umbandas, existe apenas uma e ela é da bondade, da caridade, do aprendizado, da seriedade para com a vida , do respeito ao próximo e à natureza. Como Amar maltratando, ingerindo ou sacrificando animais?
Como Amar cobrando pela caridade?
Como Amar prejudicando o próximo? Como Amar interferindo na evolução?
Como Amar prejudicando a natureza? Como Amar não praticando a verdade?
Como Amar abusando da vaidade?
Como Amar incentivando o preconceito?
Não devemos nos acomodar nas bases em que crescemos, elas também mudam, elas também evoluem. Vamos humildemente evoluir com a eterna busca da verdade, somente ela pode fazer a mudança da vida, a mudança para o caminho do Amor Universal.
Não sejamos estrelas da Terra, sejamos a Luz das estrelas do Universo, que atinge a todos sem nomes e interesses próprios, mas com o calor que pode aquecer os corações que precisam da energia do Amor.
Umbanda, o guia para a verdade interior onde o Amor deve ser o seu rumo.
Resumindo:

"A Umbanda verdadeira está a serviço da Lei Divina, da Aumpram, e só visa ao bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda". (do livro "Umbanda, essa Desconhecida", Roger Feraudy - Ed. Conhecimento - "Umbanda sua face")
A Umbanda deve crescer pelo conhecimento e prática de bases mais sólidas, da busca da verdade e do conhecimento da Aumpram, da Lei Divina. A divulgação, estudo e compreensão da Lei Divina fortalecerá a Umbanda, eliminando mistificações e vaidades, atraindo ainda mais os verdadeiros interessados pela evolução espiritual.